Saiba quais são as tecnologias para tratar a calvície feminina
Queda capilar atinge cada vez mais mulheres de todas as idades
POR TALITA DUVANEL
04/06/2018 4:30 / atualizado 04/06/2018 10:37
![](https://ogimg.infoglobo.com.br/in/22733394-976-25c/FT1086A/420/x77043516_El-beleza-calvicie.-Shutterstock.jpg.pagespeed.ic.8UURSS7sgv.jpg)
Quando fez 19 anos, a blogueira Dani Salvador, de Niterói, tomou coragem para passar a tesoura nos cabelos e fazer uma franja. Ao chegar ao salão, deu de cara com a realidade: seus fios estavam ralos demais para o look. Ela, então, começou a reparar que, com o passar do tempo, eles estavan cada vez mais finos e o couro cabeludo, aparente. Depois de bater à porta de vários dermatologistas e procurar no Google tudo que havia sobre “calvície feminina”, finalmente recebeu um diagnóstico: Dani, hoje com 33 anos, tem alopécia androgenética, como é chamado no meio científico esse afinamento e enfraquecimento dos fios, causado por componente genéticos e hormonais. Apesar de ser mais comum na fase pós-menopausa, hoje muitas mulheres, das mais diversas faixas etárias, convivem com o incômodo que acerta em cheio a autoestima.
— Cabelo está muito relacionado ao psicológico, a sentimentos. Tem gente que fala: “ah, é só cabelo, olha quanta gente está morrendo de fome”, mas a falta dele pode gerar até depressão. E só quem passa por uma depressão sabe como é — diz Dani.
Munida da experiência dos tratamentos, a blogueira fez um vídeo contando como é administrar a alopécia. O sucesso foi tanto, que acabou dando origem a dois grupos de Whatsapp sobre o assunto (um deles, inclusive, já está lotado), em que mulheres trocam experiências e ajudam umas às outras a enfrentar a falta que o cabelo faz.
Segundo a dermatologista Bruna Bravo, queixas relacionadas ao tema têm aparecido com cada vez mais frequência nos consultórios, o que tem feito cientistas e pesquisadores se debruçarem sem descanso sobre a questão. A questão é que nem toda queda ou rarefação é alopécia androgenética e, portanto, não existe uma “fórmula de bolo” que pode ser replicada por indicação de amigas, sites na internet ou cabeleireiros.
— Temos cerca de cem fios caindo todos os dias para completar seus ciclos de vida, que duram três meses. A queda antes desse tempo pode acontecer por diversas razões, como estresse físico ou emocional, uso de medicamentos, tratamento hormonal ou interrupção de
anticoncepcional. O cabelo volta à normalidade e o curso se recupera em até seis meses, se a causa está apenas relacionada a esses fatores — explica Bruna.
Daí a importância de uma conversa detalhada sobre estilo de vida para que o médico consiga entender o que está levando a uma queda precoce ou um afinamento acentuado. Além do papo, muitos dispositivos, presentes nos próprios consultórios, conseguem especificar o que se passa no folículo e a quantidade e o estado dos cabelos restantes.
— Precisamos avaliar a saúde como um todo, e a do couro cabeludo também — diz Bruna, que usa as imagens produzidas pelo aparelho alemão Foto Finder para analisar objetivamente o que está fora da cabeça do paciente.
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Saiba quais são as tecnologias para tratar a calvície feminina
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